Publicado em 24 de outubro de 2019

Espanhol neutro: como se comunicar na América ou Europa

Quando um aluno está se dedicando a aprender uma nova língua, comumente se depara com uma dúvida como: qual tipo de espanhol? Afinal, como as variações fonéticas, semânticas e sintáticas podem influenciar no aprendizado? Uma língua diferente, falada em vários países, possui diferentes sotaques. Será que isso pode ser um impeditivo? É necessário, sem exceções, presença de um professor nativo de um local específico? Para falar sobre isso focando na língua espanhola, este artigo abordará as informações mais interessantes sobre o tão procurado espanhol neutro, o que se adequa em todos os lugares. Entenda melhor sobre!

O que é o espanhol neutro?

dois livros empilhados em cima da mesa na biblioteca, com destaque para o livro de espanhol neutro em pé

Um dos principais problemas em quem busca aprender um novo idioma é encontrar uma forma unificada de fazê-lo. Por exemplo, o espanhol neutro, na verdade, pode ser que não exista caso sua intenção seja encontrar uma comunicação idêntica em todos os países falantes. Isso porque existem questões culturais, de costumes e vocabulários que podem variar. Entretanto, todos os países que possuem espanhol como língua nativa seguem as normas da Real Academia Española, a mesma gramática. Neste sentido, é possível, sim, enxergar o espanhol neutro e iniciar seus estudos.

O espanhol na América e Europa

Tanto o espanhol latino-americano quanto o europeu não apresentam dificuldades em sua integração/comunicação. O que acontece, em determinados momentos, com o português do Brasil e de Portugal ou inglês americano e britânico. Mesmo seguindo a mesma regra gramatical, algumas diferenças o tornam únicos. E é exatamente o contato com as diferenças que constituem o espanhol neutro, aquele que sabe identificar a origem de determinado sotaque, mas que busca manter-se equilibrado para ser entendido em qualquer país.

Diferentes sotaques

Destacamos, a nível de curiosidade, as diferenças mais interessantes entre os sotaques dos países que falam espanhol:

  • nossa vizinha Argentina, por exemplo, pronuncia o duplo “l” e “y”. Em llover (chover), o duplo “l” ganha som de j, quando em outros países é aproximado a “sh”. Portanto, /Jover/ na Argentina e /shover/ em outros países da América;
  • já na Europa, a Espanha costuma ser o foco de quem almeja praticar o espanhol neutro. É muito comum o uso de vosotros, versão informal de ustedes. Além da letra “z” que se aproxima ao som emitido do inglês “th”;
  • o México traz um espanhol mais melodioso, onde o final das frases se assemelha a uma pergunta. Comumente, o “s” se torna “z” antes que consoantes que não são mudas. Por exemplo, “es lo peor” se fala “ezlo peor”.

Importância

As variações fonéticas, semânticas e sintáticas, às vezes dentro de um mesmo país, apresentam, sim, novos materiais de estudo. O aluno que adota um objetivo de espanhol neutro, ao contrário do que pode parecer, não deve se fechar a apenas uma forma de se comunicar. Em casos assim, é interessante que haja contato com sotaques e vocabulários de diferentes países, por meio de diálogos, contextualizações, etc. Entender de onde vem cada palavra ou expressão faz parte do espanhol neutro. Afinal, como dito anteriormente, ele lhe permite uma comunicação fluida em qualquer país falante da língua.

Na hora de aprender

folha de papel rabiscada com mapa mental sobre espanhol

Para aprender e desenvolver um espanhol neutro, é preciso estar sobreposto à diversidade aplicada na língua espanhola. Nada melhor do que um curso de espanhol para executivos que permite uma comunicação eficiente para Europa e América, com professores de diferentes nacionalidades. Conte com a Brava Training! Possuímos um material didático exclusivo e personalizado de acordo com as suas necessidades de aprendizado.

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