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É comum afirmar-se que a sala de aula é o território do professor, um espaço sobre o qual ele detém o domínio. No ensino tradicional, por muitos séculos, tem sido assim: o professor é o responsável por passar os conhecimentos, tomando a frente no processo de aprendizado. Dos alunos, espera-se que possam ser guiados pelo professor, cumprindo as tarefas indicadas por ele e absorvendo os conhecimentos que este tenta transmitir.
Neste tipo de ensino e nesta configuração de sala de aula, o professor aparece como a figura principal do processo de ensino e aprendizagem, e os alunos, como meros receptores de conteúdo, como uma tabula rasa na qual o professor irá imprimir as matérias que ensina.
Entretanto, cada vez mais, esse modelo tem sido criticado – especialmente em razão do quão despersonalizado é, por tratar todos os alunos da mesma forma, e do risco de desmotivação dos mesmos que apresenta.
Ambos estes problemas podem ser resolvidos ao se dar um maior espaço ao aluno, para que ele participe das aulas e da construção de seu próprio conhecimento. Mais do que isso, ao tornar o aluno o protagonista da aula, o aprendizado em si tende a se tornar mais interessante para ele e, como consequência, a ter resultados mais profundos e duradouros.
Há diversos âmbitos nos quais o aluno pode ganhar maior espaço em seu processo de aprendizagem. Um deles parte do professor, qual seja, o foco individual em cada aluno, prestando atenção em suas áreas específicas de dificuldade e de interesse, além de moldar suas aulas de forma a melhor atender às suas necessidades. Dessa forma, o aluno se torna a figura principal na sala de aula, e não somente recebe passivamente o conteúdo que o professor deseja passar, mas, pelo contrário, sendo o guia que o professor seguirá ao definir seus conteúdos.
Por outro lado, o aluno pode, ele próprio, colocar-se numa posição de protagonismo dentro da sala de aula, ao perceber que aprender interessa, primeiramente, a ele mesmo. Tendo isto em mente, o aluno é motivado a buscar construir seu próprio conhecimento, não apenas realizando as tarefas pedidas pelo professor, mas, por intermédio do aproveitamento das oportunidades de participação em sala de aula, levar sugestões, promover a busca de assuntos de seu interesse e levá-los ao professor, conversando com este sobre suas dúvidas e dificuldades.
Este protagonismo por parte do aluno é o que ajudará o professor a conhecê-lo melhor, facilitando a cooperação entre ele e professor para que a aula seja sempre a melhor possível para o aluno, que é o maior beneficiário de uma forma de ensino no qual ele é o protagonista.
Amanda Goldbach
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